sábado, 10 de maio de 2008
Os Ceifadores do Acônito
Dangelo chegou cedo ao galpão.
Era um galpão bastante suspeito, era verdade, mas foi o único lugar que eles conseguiram para a reunião.
Sem mesa, sem cadeiras. Alguns caixotes e só.
O hermético agradescia o fato da reunião ser rápida. Gray Rose é tudo e mais um pouco ruim do que sempre disseram.
Escura, perigosa e extremamente corruptiva.
As mulheres então...
A Ordem estava prestes a começar a missão.
Magos ajudando lupinos? por que não?
Afinal, a tal de Wyrm é a origem de mais da metade dos infames Nephandis, e se os nephandis puderem ser diminuidos, ponto para as tradições.
Ele só acha que seria um trabalho para os Oradores dos Sonhos lidar com os Lupinos, mas se bem que depois de conhecer aquele Uktena, seus conceitos sobre os lincantropos estavam passando por uma revisão.
Todos ali finalmente.
Uma das coisas que ajudariam o plano a dar certo é que nehum dos magos que formavam aquela cabala especial eram de Gray Rose.
Ele, Dangelo, era um velho mercador da Ordem de hermes, levando e trazendo Artefatos para as capelas herméticas á medida que essas precisavam.
Alberith, o mágico, era um velho cultista do Extase, famoso por sua habilidade como ilusionista e pela suas quedas pela bebida e pelas mulheres.
Malvina, sua filha era a língua e os olhos da cabala nas ruas, infiltrada na zona boemia, sabia de tudo o que um habitante das ruas devia saber e Ahura, o Eutanatos era quem intervia de alguma besteira fosse feita ou alguma encrenca desnecessária acontecesse.
A bela Dairine esperava anciosa. A Verbena que vivia no caern com certeza seria a pessoa certa para começar o plano.
A Ordemdos Ceifadores do Acônito tinha como missão observar e auxiliar de longe as atividades lupinas onde quer que ela acontecese.
Alguns dizem que são os próprios anciões da nação Garou que deram a eles essa missão, para obter uma visão "de fora" das situações.
Outros dizem que a Ordem é considerada infame por eles e que eventualmente matilhas poderosas são mandadas para exterminá-los.
Porpem o que se via ali, além de magos e alguns...vampiros e fadas, eram seres apaixonados pelos lobos e dispostos a evitar sua extinção, mesmo que pelas suas próprias garras.
Dangelo fechou a porta de ferro do Galpão e caminhou na direção de Dairine com uma carta nas mãos:
"Dustra tentou entregar isso pessoalmente noite passada senhorita, mas obviamente, não foi bem recebido...creio que você terá muito mais sorte."
A Verbena sorriu e leu preocupada o conteúdo da carta.
"Nephandis, Tremere?...coisas típicas não?"
Dangelo olhou para seus aliados, a bela Gangrel Abigail se levantou e tomou a palavra:
"Seriam jovem Verbena, se os interesses da cidade não estivessem de acordo com eles. Se nada for feito, em breve o governo de Gray Rose construirá um complexo de lojas que pretende ser o maior do mundo, e será construido bem no meio de seu querido caern"
O silêncio tomou conta do lugar. A lâmpada amarelada que era a única fonte de luz do local balançava movida pelas respirações tensas.
"Certo...eu levarei a menságem aos anciões do caern."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Auahauhauhauhauh " depois de conhecer aquela Uktena"! Não sei se isso eh bom ou ruim, mas depois que conhecem a Kya, nunca mais olham os garous do mesmo jeito auhauhauhauahua
Ô menina complicada!
Isso é muita maluquice para minha cabeça... Foi do nada mesmo minha tática de matilha... QUERO RENOME^^
E ainda tem o GRIGORI??? Agora ferrou tudo, entrou a primigênie de Gray Rose, ai ai Henrique... mais trabalho... já não basta a Anette????
Maninhu, a crônica tah ótima e hoje eu atualizo o blog ^^
Beijos
AHhhhhhhhhhhhhhhhhh aproveitando o que minha moximore disse eu quero fundar o movimento do "NARRADOR, QUERO MEU RENOME!" para todos aqueles que acham que o renome que ganham é pouco, e pior, ele ainda perde!
Então narrador, QUERO RENOME!!!!
Postar um comentário